A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) efetuou, nesta quarta-feira (06.12), a prisão de dois criminosos em Rondonópolis, durante a Operação Agro Guard.
Os detidos estavam envolvidos no roubo de defensivos agrícolas avaliados em cerca de R$ 2 milhões, provenientes de uma propriedade rural em Paranatinga.
A ação resultou na execução de dois mandados de prisão e busca, visando membros identificados do bando responsável pelo assalto à fazenda.
No ocorrido, em 19 de novembro, um grupo armado invadiu a propriedade, utilizando armas longas, rendendo funcionários e confiscando seus celulares.
As vítimas relataram que os criminosos, cientes da localização dos defensivos, não questionaram sobre os produtos.
A GCCO, após o alerta do roubo, conduziu extensas diligências para identificar veículos e rotas utilizadas pelos assaltantes, contando com o apoio da equipe da Delegacia de Paranatinga.
Os veículos utilizados incluíam um GM Ônix, locado em Rondonópolis, e um caminhão para transportar os produtos agrícolas. A investigação levou à identificação de T.A.D.A., responsável pelo Ônix, e de um segundo suspeito que estava no mesmo veículo.
Com base nas informações coletadas, a GCCO representou à Comarca de Paranatinga, resultando nas prisões e buscas realizadas em Rondonópolis. Durante a operação, foram apreendidos celulares e uma camionete modelo Hilux.
O detido T.A.D.A., de 28 anos, possui extenso histórico criminal em Mato Grosso e Goiás, incluindo roubo de veículo em Jataí, 2019. O outro preso, W. L.D.S., de 29 anos, já havia sido investigado e detido pela GCCO na Operação Piratas do Agro, em março do ano passado, também em Rondonópolis.
A equipe de investigação descobriu que um dos criminosos ostentava padrão de vida incompatível, possuindo telefones celulares, joias, relógios caros, veículo de luxo, entre outros bens.
O delegado responsável, Antenor Pimentel Marcondes, destaca que as prisões e apreensões impulsionarão as investigações para identificar outros participantes do roubo. “Isso possibilita desarticular a logística de venda dos produtos e inibir os receptadores, aumentando exponencialmente a chance de êxito na recuperação dos defensivos”, afirmou o delegado.