Corretores de imóveis da cidade e representantes do setor imobiliário marcaram presença nas galerias do plenário da Câmara Municipal nesta quarta-feira (24), com o intuito de pressionar os vereadores a fazerem alterações na proposta do novo Plano Diretor encaminhada pelo prefeito Zé Carlos do Pátio.

Vale ressaltar que a Câmara Municipal aprovou integralmente, em primeira votação, todos os sete itens que compõem a proposta de Lei Complementar do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano, Rural e Ambiental do Município apresentada pelo executivo municipal.

Durante a sessão de ontem, diversas faixas contrárias ao projeto de Pátio foram levantadas nas galerias, exigindo modificações na proposta. O projeto ainda precisa passar por uma segunda votação, e os vereadores optaram por uma primeira votação para garantir sua permanência na Casa de Leis.

Isso permitirá a incorporação de emendas que estão em processo de avaliação pela Comissão Especial criada pela Câmara Municipal para conduzir o processo de discussão e aprovação do novo Plano Diretor de Rondonópolis. No entanto, ainda não há uma data definida para a segunda votação no plenário.

No total, 90 emendas serão apreciadas pela Casa de Leis da cidade.

Vinicius Santana, Delegado do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de Mato Grosso (CRECI-MT), afirmou que a categoria esteve presente na sessão de ontem devido à informação de que o projeto poderia ser votado em segunda instância.

“A informação é que seria votado em segunda votação hoje (ontem). O setor veio em peso acompanhar a sessão e cobrar mudanças, pois se a proposta encaminhada pelo executivo for aprovada no formato original pela Câmara, causará um impacto social negativo gigantesco para nossa cidade”, destacou Santana.

Durante a sessão, Thiago Muniz, um dos maiores empresários da construção civil de Rondonópolis, proprietário da TMI, teve o direito de fala concedido na tribuna da Casa de Leis. Ele expressou sua confiança de que os vereadores promoverão as mudanças necessárias, aprovando um projeto que “seja o do desenvolvimento e não o do atraso”.

Muniz ressaltou que o Plano Diretor, conforme proposto, não prejudica apenas a construção civil, mas também outros setores, como comércio, serviços e indústria, afetando a sociedade como um todo. Ele afirmou: “A Câmara sairá como a grande vitoriosa dessa discussão, à medida que acredito que vai corrigir os absurdos propostos”.

Fonte: Com informações de A Tribuna. 

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